Nosso Cantinho Online

Tenha acesso a informações úteis para que se mantenha atualizado!

Endometriose: além da dor.

Olá e seja bem-vinda ao nosso cantinho online! A endometriose é uma condição marcada pela presença de tecido semelhante ao endométrio, que normalmente reveste o útero, crescendo em locais fora dele, como os ovários, as trompas de Falópio e a pelve.

Esta ocorrência pode levar a sintomas como cólica menstrual intensa, menstruações abundantes e, em alguns casos, infertilidade, afetando significativamente a qualidade de vida das mulheres.

Com uma prevalência que sugere que cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva mundialmente são afetadas, a endometriose representa um desafio tanto para as pacientes quanto para os profissionais de saúde.

O reconhecimento dos sintomas e o entendimento da condição são passos fundamentais para uma busca efetiva por tratamento e manejo adequados da doença.

A natureza da endometriose, complexa e muitas vezes mal compreendida, enfatiza a necessidade de informações claras e acessíveis.

Ao abordar a endometriose com detalhes e profundidade, espera-se que a conscientização e o conhecimento sobre a condição sejam ampliados, possibilitando às mulheres afetadas um caminho para alívio e bem-estar.

Dr.Jailton especialista em endometriose.

Dr. Jailton Santiago Junior

Especialista em Ginecologia e Obstetrícia desde 2009. 

Pós graduação em Vídeolaparoscopia desde 2010 e 

Pós graduação em Reprodução Assistida desde 2018. 

Plantonista em ginecologia e obstetrícia na maternidade de gestação de alto risco do Hospital Santa Casa De Maringá de 2009 até 2020.  

Plantonista em ginecologia e obstetrícia na Maternidade do Hospital Metropolitano de Sarandí de 2010 até 2023. 

Preceptor em Medicina na Unicesumar de 2019 até 2023. 

Docente na faculdade de medicina da UNINGÁ de 2009 até 2019.

Além de sua formação e atuação acadêmica, Dr. Jailton é reconhecido por sua especialização em vídeo cirurgia para endometriose, tendo realizado numerosos procedimentos, garantindo resultados eficazes e melhorando significativamente a qualidade de vida de suas pacientes.

Teorias das causas da endometriose.

A endometriose é uma condição enigmática, cujas causas exatas permanecem objeto de intensa investigação científica.

Várias teorias foram propostas para explicar o desenvolvimento desta doença, cada uma oferecendo uma perspectiva única sobre os possíveis mecanismos subjacentes.

Menstruação retrograda: Segundo esta teoria, durante a menstruação, parte do tecido endometrial pode fluir de volta pelas trompas de Falópio para a cavidade pélvica, em vez de ser expelido do corpo.

Essas células do revestimento uterino que refluem podem aderir e começar a crescer na cavidade pélvica, formando lesões de endometriose.

Embora a menstruação retrograda seja um fenômeno comum em todas as mulheres, apenas algumas desenvolvem endometriose, o que sugere que outros fatores, como a eficácia do sistema imunológico em eliminar essas células, desempenham um papel crucial.

Transformação celular: Essa teoria propõe que células fora do útero, normalmente não envolvidas na menstruação, podem se transformar em células endometriais devido a influências ambientais ou hormonais. Isso pode ocorrer em regiões como a cavidade abdominal.

Disseminação pelo corpo: De acordo com esta teoria, células endometriais podem se espalhar através do sistema circulatório ou linfático para outras partes do corpo, estabelecendo focos de endometriose em locais tão distantes quanto os pulmões ou o cérebro.

Genética: A predisposição genética também desempenha um papel na endometriose. Indivíduos com familiares de primeiro grau afetados têm uma probabilidade significativamente maior de desenvolver a doença, sugerindo uma forte influência genética.

Inflamação: As lesões endometriais podem promover um ambiente inflamatório persistente, facilitando a aderência e crescimento de mais tecido endometrial fora do útero. Este processo inflamatório contínuo contribui para a dor e outros sintomas associados à endometriose.

Cada uma dessas teorias contribui para um entendimento mais completo da endometriose, e uma melhor compreensão desses mecanismos pode levar ao desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e personalizados.

Entre sintomas e realidade.

Sintomas.

A endometriose apresenta sintomas que variam em intensidade, afetando profundamente a vida diária das mulheres.

A compreensão desses sinais é fundamental para buscar tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Forte cólica menstrual
  • Menstruação intensa e/ou prolongada
  • Dor durante relações sexuais
  • Dificuldades para engravidar
  • Sangramento retal no período menstrual
  • Dor ao urinar, necessidade frequente de urinar e urina com sangue no período menstrual
  • Fadiga crônica: Cansaço persistente que afeta o cotidiano e a disposição para atividades.
Endometriose pélvica

Realidade!

A endometriose impacta significativamente mais do que os sintomas físicos, influenciando todas as áreas da vida de uma mulher.

O enfrentamento diário da dor pode restringir atividades profissionais e de lazer, e as dificuldades para engravidar frequentemente afetam o emocional e os relacionamentos.

A fadiga crônica drena a energia necessária para as tarefas do dia a dia.

Além dos tratamentos convencionais, muitas mulheres precisam usar medicamentos fortes para a dor e realizar visitas frequentes ao hospital para tratamentos intravenosos, especialmente durante crises mais intensas.

A adaptação do estilo de vida é crucial, envolvendo desde mudanças na dieta até ajustes na rotina diária para acomodar períodos de maior dor e fadiga.

O manejo efetivo desses sintomas engloba tratamentos médicos, apoio emocional e mudanças no estilo de vida, sendo essencial para restabelecer o bem-estar.

O suporte de pessoas próximas, incluindo familiares e amigos, é inestimável, proporcionando as forças necessárias para enfrentar os desafios impostos pela endometriose.

Quem tem mais chances de ter?

Identificar quem está mais suscetível à endometriose ajuda na detecção precoce e no manejo da condição.

Abaixo estão os principais fatores que podem aumentar as chances de desenvolver endometriose:

  • Fatores genéticos:
    • Ter parentes de primeiro grau com endometriose.
  • Fatores ambientais:
    • Exposição a dioxinas e PCBs.
    • Contato com metais pesados e outros poluentes.
  • Características menstruais e reprodutivas:
    • Primeira menstruação muito cedo.
    • Ciclos menstruais curtos (menos de 27 dias).
    • Fluxo menstrual intenso ou prolongado.
    • Nunca tiveram um bebê.
  • Estilo de vida:
    • Dieta rica em gorduras trans.
    • Consumo de álcool e cafeína.
    • Baixa atividade física.
  • Sistema imunológico:
    • Alterações que afetam a capacidade de reconhecer e destruir tecido endometrial ectópico.

É importante lembrar que a presença de fatores de risco não garante o desenvolvimento da endometriose.

Esta doença complexa é influenciada por diversos aspectos genéticos e ambientais.

Portanto, mesmo aqueles com um ou mais fatores de risco devem se atentar aos sintomas e buscar orientação médica para um diagnóstico preciso.

Quem tem menos chances de ter?

Compreender não apenas quem está em risco, mas também quem pode ter menor propensão à endometriose, é vital para uma visão abrangente da condição.

Alguns fatores podem contribuir para reduzir as chances de desenvolver endometriose, refletindo a complexidade e a multifatorialidade da doença:

  • Histórico reprodutivo:
    • Ter tido um ou mais bebês.
  • Menstruação tardia:
    • Início da menstruação em uma idade mais avançada.
  • Uso de anticoncepcionais hormonais:
    • Uso prolongado de anticoncepcionais orais ou outros métodos hormonais que suprimem a ovulação e reduzem a quantidade de menstruação pode diminuir o risco.
  • Prática regular de atividade física:
    • Manutenção de um estilo de vida ativo, que pode ajudar a regular os níveis hormonais e diminuir o risco de desenvolver a condição.
  • Cirurgia de estabilização menstrual:
    • Procedimentos que limitam a menstruação retrograda, como a ligadura tubária, podem teoricamente reduzir o risco de endometriose, embora a eficácia exata necessite de mais pesquisa.

É importante notar que, embora certos fatores possam diminuir o risco, eles não eliminam a possibilidade de desenvolver endometriose.

Assim, mesmo aquelas com menores probabilidades devem estar vigilantes aos sintomas.

A busca por avaliação médica se torna essencial diante de quaisquer sinais suspeitos.

Onde a endometriose pode se esconder?

A endometriose tem a peculiar capacidade de afetar áreas além da cavidade uterina, criando um espectro de sintomas que variam em gravidade e localização.

Identificar onde o tecido endometrial ectópico se manifesta é crucial para compreender a extensão da doença e suas possíveis complicações.

Locais comuns de acometimento.

  • Ovários
  • Ligamentos uterinos e espaços entre o útero e reto, útero e bexiga
  • Peritônio
  • Intestinos e reto.

Locais Menos Comuns.

  • Pulmões e diafragma
  • Cicatrizes cirúrgicas
  • Vagina e vulva

Diagnóstico.

O diagnóstico da endometriose é um processo meticuloso que começa com a avaliação dos sintomas relatados pela paciente e inclui uma combinação de exames clínicos e técnicas de imagem avançadas.

Primeiros passos no diagnóstico.

O processo diagnóstico inicia-se com uma discussão detalhada sobre os sintomas da paciente, focando na natureza e localização da dor, sua relação com o ciclo menstrual, e outros sintomas relacionados, como por exemplo infertilidade.

Um exame físico detalhado, particularmente um exame pélvico, é essencial nesta fase inicial.

Tecnologias de imagem.

Para um diagnóstico mais profundo, a ultrassonografia pélvica com preparo intestinal e a ressonância magnética pélvica são empregadas para buscar evidências da doença.

A ressonância magnética da pelve, em particular, oferece imagens detalhadas, permitindo a detecção de lesões endometriais que podem não ser visíveis por meio de outros métodos de imagem, inclusive aquelas profundas ou em locais de difícil visualização.

Laparoscopia: O PADRÃO-OURO.

A confirmação definitiva da endometriose muitas vezes requer uma laparoscopia, um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que permite ao médico visualizar diretamente as lesões de endometriose.

Este método não apenas confirma a presença da doença, mas também possibilita a avaliação da extensão da condição e a remoção ou biopsia de tecidos para análise mais detalhada.

O caminho da cura.

O tratamento da endometriose engloba um espectro de abordagens médicas e cirúrgicas, personalizadas para atender às necessidades específicas de cada paciente.

O foco é aliviar a dor, controlar a progressão da doença e, consequentemente, elevar a qualidade de vida das mulheres afetadas.

Tratamento medicamentoso.

  • Analgésicos: Os anti-inflamatórios são frequentemente prescritos para o manejo da dor, atuando na redução da inflamação.
  • Terapia hormonal: Objetiva reduzir ou eliminar a menstruação, retardando o crescimento do tecido endometrial. Entre as opções estão os contraceptivos orais combinados, agonistas do GnRH e DIU com progestagênio.
  • Moduladores dos receptores de progesterona: usados para diminuir a dor e reduzir as lesões endometriais.

Tratamentos cirúrgicos.

A cirurgia é considerada quando os tratamentos medicamentosos não são suficientes para aliviar os sintomas ou quando a doença interfere significativamente na qualidade de vida da paciente.

As indicações para a laparoscopia incluem:

  • Quando os medicamentos não conseguem aliviar as dores.
  • Quando o tecido endometrial ectópico bloqueia uma ou ambas as trompas de Falópio.
  • Quando há endometriomas maiores que 3 cm e infertilidade.
  • Quando a endometriose causa infertilidade.
  • Quando a endometriose provoca dor durante as relações sexuais.

Laparoscopia:

Este procedimento minimamente invasivo é frequentemente utilizado tanto para diagnóstico quanto para tratamento da endometriose.

Durante a laparoscopia, o cirurgião faz pequenas incisões na região abdominal, por onde são inseridos uma câmera e instrumentos cirúrgicos.

Isso permite visualizar e remover diretamente o tecido endometrial ectópico, aderências e cistos dos endometriomas.

Além de tratar as áreas afetadas, a laparoscopia pode ajudar a restaurar a anatomia normal dos órgãos pélvicos, melhorando as chances de fertilidade e reduzindo a dor associada à endometriose.

Histerectomia:

A remoção do útero é uma opção para casos graves, destinada a mulheres que não têm o desejo de engravidar no futuro.

Este procedimento pode ser realizado através de técnicas minimamente invasivas como a laparoscopia, garantindo menor tempo de recuperação e reduzindo as complicações pós-operatórias.

A histerectomia pode significativamente aliviar os sintomas como dor pélvica intensa e sangramento menstrual abundante.

Em alguns casos, os ovários também podem ser removidos se estiverem severamente afetados pela doença, o que é decidido com base na idade da paciente, severidade dos sintomas e desejo de evitar a recorrência dos sintomas.

Considerações importantes.

A endometriose é uma condição complexa que requer uma abordagem de tratamento cuidadosamente personalizada.

A comunicação efetiva entre a paciente e sua equipe médica é essencial para determinar a estratégia de tratamento mais apropriada.

O tratamento da endometriose muitas vezes exige ajustes e revisões ao longo do tempo, com o objetivo de aliviar a dor, controlar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida da paciente.

endometriose tratada

Desafios e esperança: a endometriose e a infertilidade.

A endometriose é uma condição reconhecida por seu impacto significativo na saúde reprodutiva das mulheres, afetando diretamente a fertilidade de muitas.

Estima-se que entre 30% a 50% das mulheres com endometriose enfrentem dificuldades para engravidar. A relação entre endometriose e infertilidade é complexa, influenciada por vários mecanismos.

Como a endometriose afeta a fertilidade.

  • Obstrução Tubária: O crescimento de tecido endometrial fora do útero pode levar à formação de aderências e cicatrizes, potencialmente bloqueando as trompas de Falópio e impedindo o encontro do óvulo com o esperma.
  • Inflamação: A presença de tecido endometrial ectópico pode provocar uma resposta inflamatória crônica no corpo, afetando a qualidade dos óvulos, a fertilização e a implantação do embrião.
  • Alterações na cavidade pélvica: As alterações causadas pela endometriose podem interferir na função dos órgãos reprodutivos, incluindo a alteração da anatomia pélvica, o que pode dificultar a concepção natural.
  • Impacto na qualidade dos óvulos: Alguns estudos sugerem que a endometriose pode afetar a qualidade dos óvulos, reduzindo as chances de uma gravidez bem-sucedida.

Para mulheres que desejam engravidar.

Para mulheres com endometriose que desejam engravidar, existem várias abordagens e tratamentos para aumentar as chances de concepção:

  • Tratamento médico e cirúrgico: O manejo da endometriose, seja através de medicamentos ou cirurgia (como a laparoscopia para remover tecido endometrial ectópico), pode melhorar a fertilidade em alguns casos.
  • Técnicas de reprodução assistida: Para casos em que a endometriose é mais severa ou quando outros métodos não foram eficazes, técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), podem ser recomendadas. A FIV permite que o óvulo seja fertilizado fora do corpo e o embrião implantado diretamente no útero, contornando possíveis obstruções ou outros impedimentos.
  • Consultoria com especialistas em fertilidade: Trabalhar com um especialista em fertilidade que tenha experiência no tratamento de mulheres com endometriose pode proporcionar orientação personalizada e aumentar as chances de sucesso na concepção.

A endometriose pode dificultar a gravidez, mas muitas mulheres com essa condição ainda conseguem ter filhos.

É importante conversar com um médico especialista sobre as melhores opções de tratamento, que podem aumentar as chances de engravidar.

Juntos, paciente e equipe médica podem encontrar soluções para realizar o sonho de ser mãe.

endometriose pode engravidar

Consulta regular com especialistas.

Manter consultas regulares com um ginecologista especializado em endometriose é essencial para o monitoramento da condição e ajuste do tratamento conforme necessário.

A colaboração entre diferentes profissionais de saúde, incluindo nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos, pode fornecer uma abordagem de tratamento abrangente e personalizado.

A endometriose exige uma abordagem de tratamento completo, envolvendo não apenas o manejo médico dos sintomas, mas também ajustes no estilo de vida, suporte emocional e terapias complementares.

Adaptar essas estratégias ao seu cotidiano pode não apenas ajudar a controlar a endometriose, mas também a melhorar significativamente a qualidade de vida.

Leia mais em:

https://drjailtonsantiago.com.br/nosso-cantinho-online/

Viver com endometriose.

Endometriose é uma condição que não apenas desafia fisicamente, mas também emocionalmente.

Encontrar maneiras de gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida é crucial para aquelas afetadas.

1 Estratégias para o dia a dia.

  1. Alimentação saudável: Uma dieta anti-inflamatória, rica em frutas, vegetais, ácidos graxos ômega-3 e fibras pode ajudar a amenizar os sintomas.
  2. Exercício regular: Atividades de baixo impacto como caminhada, natação ou pilates podem aliviar a dor e promover bem-estar.
  3. Relaxamento e redução do estresse: Práticas como meditação, técnicas de respiração e yoga podem ser úteis no manejo do estresse e da dor.
  4. Diário de sintomas: Manter um registro dos sintomas pode ajudar a identificar padrões ou gatilhos, facilitando a gestão da condição.
  5. Educação: Informar-se sobre a endometriose, seus tratamentos e estratégias de manejo pode empoderar a paciente a tomar decisões informadas sobre seu cuidado.

2 Apoio psicológico.

  1. Terapia: O suporte psicológico, seja por meio de terapia individual ou em grupo, pode ser extremamente benéfico. Discutir sentimentos e experiências com um profissional ou com outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes podem proporcionar grande alívio emocional.
  2. Grupos de apoio: Participar de grupos de apoio, tanto pessoalmente quanto online, permite a troca de informações e experiências, além de oferecer um senso de comunidade e compreensão.

O impacto da endometriose vai muito além da dor.

Para quem enfrenta seus sintomas, é essencial buscar orientação profissional que pode esclarecer as opções de tratamento e fornecer orientações personalizadas.

Priorizar a saúde e o bem-estar é crucial, aproveitando uma variedade de recursos e estratégias que facilitam esse processo.

Ajustar tratamentos e modificar o estilo de vida não apenas controla melhor a condição, mas também melhora significativamente o bem-estar geral.

Fonte:

https://www.febrasgo.org.br/pt/

Contem comigo! Marque uma consulta!

Dr. Jailton João Santiago Junior
CRM: 22.938 | RQE: 16.184
Médico Ginecologista e Obstetrícia